99 e empresas de mobilidade criam aliança para democratizar carros elétricos no Brasil

Objetivo da iniciativa é tornar os veículos zero combustão mais acessíveis aos motoristas do aplicativo

Fundada pela 99, nove empresas de mobilidade urbana lançaram nesta segunda-feira, 26, a ‘’Aliança pela Mobilidade Sustentável’’ para democratizar os carros elétricos no Brasil. Entre os membros estão Caoa Chery, Ipiranga, Movida, Raízen, Tupinambá Energia, Unidas e Zletric.

O objetivo da iniciativa é acelerar a adoção da mobilidade elétrica no país para que esses veículos sejam mais acessíveis aos motoristas parceiros da 99, em termos financeiros e de infraestrutura. Atualmente, são 750 mil motoristas no app.

As empresas vão discutir estratégias para criar novos postos de recarga, diminuir as barreiras para a aquisição de carros elétricos e facilitar o seu aluguel entre os motoristas do aplicativo, a partir do apoio às montadoras e outras empresas da cadeia.

Maior participação de elétricos na frota

Segundo a 99, a iniciativa será importante para atingir suas principais metas nos próximos anos. Ainda em 2022, a empresa vai habilitar, no mínimo, 300 automóveis elétricos, com objetivo de chegar a 10 mil em 2025 e atingir a totalidade da frota com elétricos até o fim da década. Até 2025 a empresa visa aumentar a participação dos carros elétricos para 10% das vendas no país, atualmente em 2%, e criar 10 mil estações públicas de carregamento em diversas cidades. Para 2030, a meta é zerar a emissão de carbono pela 99.

A aliança é construída por meio do DriverLAB, centro de inovações da 99, focado em soluções para os motoristas parceiros. Lançado em março, o DriverLAB tem investimento previsto de R$ 250 milhões nos próximos anos, sendo R$ 100 milhões em 2022.

Segundo Thiago Hipólito, diretor do DriverLAB da 99, a grande quantidade de motoristas no aplicativo dá força para a empresa negociar melhores margens de custos de produção. “A gente é capaz de girar toda a indústria e favorecer o consumidor, seja ele condutor de app ou não”.

Ele afirma ainda que a ideia é unir toda a indústria, incluindo setores de abastecimento, manufatura, locação e transporte por aplicativo, para alavancar o desenvolvimento do ecossistema de mobilidade elétrica.

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