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Nissan reverte prejuízo e lucra US$ 1,9 bilhão em 2021

  • REDAÇÃO AB
  • 19 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

Vendas maiores nos Estados Unidos refletiram nos ganhos da companhia no ano fiscal encerrado em março


A melhora nas vendas nos Estados Unidos levou a Nissan a reverter prejuízo e registrar lucro no ano fiscal de 2021, que teve início em abril do ano passado e terminou em 31 de março de 2022. Segundo balanço divulgado na semana passada, o lucro no período foi de 247 bilhões de ienes (cerca de US$ 1,9 bilhão), contra prejuízo registrado no ano fiscal de 2020, quando o resultado apontou para menos 150 bilhões de ienes (ou US$ 1.1 bilhão de déficit). "A rentabilidade melhorou significativamente em comparação com o ano anterior devido à contínua disciplina financeira e ao controle rigoroso dos custos fixos. A melhoria na qualidade das vendas globalmente, apoiada pelas condições favoráveis de mercado nos Estados Unidos, levou a um aumento significativo na receita líquida por unidade dos principais novos modelos, contribuindo para a melhoria da lucratividade no período", informou a companhia por meio de comunicado. Mesmo após reverter este prejuízo, a Nissan tem projeções bem realistas para novo ano fiscal que se iniciou. Recentemente, a montadora japonesa admitiu que não crê em aumento considerável dos lucros para este ano devido ao aumento nos custos e problemas de abastecimento devido à pandemia de Covid-19. Ao reverter prejuízo, Nissan ajuda Grupo Renault A receita da Nissan no ano fiscal de 2021 foi de 8,4 trilhões de ienes (US$ 65 bilhões), 7,7% maior do que a receita registrada pela empresa no ano fiscal 2020. O lucro e o fato da Nissan reverter o prejuízo anterior chegou a provocar efeitos positivos no balanço do Grupo Renault, do qual é subsidiária. Desta forma, no quarto trimestre do ano fiscal, a Nissan injetou 49 milhões de euros no resultado líquido do grupo. Na semana passada o grupo informou, ainda, que estuda a criação de uma empresa com foco em veículos elétricos e softwares na França, onde será concentrada a produção dos principais componentes da cadeia de valor da mobilidade elétrica. A nova organização dedicada a EVs poderá contar com quadro formado por 10 mil funcionários até 2023. Efeito Rússia Ainda na semana passada, o conselho de administração do grupo aprovou, por unanimidade, a assinatura dos acordos para ceder 100% da participação na Renault Rússia para a cidade de Moscou e sua participação de 67,69% na AvtoVaz para o NAMI, o Instituto Central de Pesquisa e Desenvolvimento de Automóveis e Motores. O fechamento destas transações não depende de nenhuma condição. Todas as aprovações necessárias a estas duas transações foram obtidas. “Hoje, chegamos a uma deliberação difícil, mas necessária. Estamos tomando uma decisão responsável em relação aos nossos 45 mil funcionários na Rússia, ao mesmo tempo em que protegemos a performance do grupo e nossa capacidade de voltar ao país no futuro, em um contexto diferente. Tenho confiança na capacidade do Renault Group em acelerar ainda mais sua transformação e superar seus objetivos de médio prazo”, disse o CEO da montadora francesa, Luca de Meo


 
 
 

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