Volkswagen retoma produção integral em Anchieta, mas dispensa trabalhadores em Taubaté
- REDAÇÃO AB
- 16 de set. de 2022
- 2 min de leitura
Após meses de jornada reduzida, unidade que fabrica Nivus volta à carga máxima; na planta que faz Gol e Voyage, porém, VW concede layoff a 800 colaboradores
Após dois meses de jornada reduzida, a fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) volta ao ritmo usual. De acordo com a montadora alemã, as paralisações ocorridas no período se deram por conta da escassez de semicondutores. Em setembro, contudo, a unidade Anchieta, que faz Nivus, Polo, Virtus e Saveiro retoma produção integral. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC afirmou que a situação na planta de São Bernardo será analisada mensalmente, a fim de decidir se a produção cheia será mantida. Tal será feito por conta do cenário de indefinição que ainda permeia a indústria. Por causa da indisponibilidade de chips, além de jornada compacta, os trabalhadores de Anchieta também tiveram de aceitar redução salarial. “Quando olhamos uma situação como essa dos semicondutores, que é mundial, temos o entendimento que tem que haver redução de salário, de jornada para atravessar a crise, e temos um acordo que regula tudo isso. Mas não dá, por um motivo como esse, ter discussão de jornada de trabalho”, disse José Roberto Nogueira da Silva, coordenador do sindicato. Ele reforçou ainda que a Volkswagen tem de encontrar solução para escoar a produção, empacada por problemas políticos. Fábrica da Volkswagen em Taubaté vive situação distinta Embora as notícias para os trabalhadores da unidade Anchieta sejam algo positivas, no caso dos colaboradores de Taubaté (SP) a situação é outra. Cerca de 800 funcionários da fábrica, que produz, além de motores, Gol e Voyage, ficarão em casa por um período que pode durar entre dois e cinco meses. De acordo com a Volkswagen, o motivo para o layoff, assim como no caso de São Bernardo do Campo, é a falta de semicondutores.
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